Da Agência Brasil
Brasília - O professor e especialista em Economia do Instituto de CiênciasPolíticas da Universidade de Brasília (UnB), Adriano doAmaral, em entrevista ao programa Notícias da Manhã daRádio Nacional, disse que a medida provisória 442 tem disposiçõesque são mais voltadas para proteger a especulação, como vem ocorrendo em vários países do mundo. “Ou seja, osbancos que se envolveram em negócios complicados por excessode ganância vão ficar sendo socorridos com dinheirospúblicos. Em suma, dinheiro do povo que não costuma sersocorrido em hipótese alguma”, disse ele.
Para Amaral a medida 443 que está em negociaçãoentre o governo e a oposição tem um ponto maispositivo. “Às instituições que extrapolaram dachamada liberdade de mercado deveriam ser absorvidas por instituiçõesfinanceiras públicas", disse Amaral. Para ele o fato do estado está intervindo não querdizer que as coisas mudaram, porque não modificaram oessencial.
“O essencial, é que esses interesses chamadosprivados que tem mais poder públicos do que o governoimpuseram primeiro a desregulamentação para fazer tudoo que quisesse sem controle algum. Se isso não der certo, vãoà caixa do estado pegar os recursos para cobrir os rombosatingidos”, disse Amaral