Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O nível deemprego na indústria em agosto caiu 0,1% em comparaçãoa julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE). Em julho, o número de empregos gerados nosetor industrial havia registrado incremento de 0,7% quando comparado a junho, sendo o segundo mês consecutivo de alta.Em relação a agosto do ano passado, houve aumento de 2,5%. De janeiro aagosto, foi verificado crescimento de 2,8% em relaçãoao mesmo período correspondente no ano passado.O IBGE avaliou 14regiões do Brasil. Em comparação com agosto de2007, 12 áreas registraram incremento no nível deemprego na indústria, com destaque para São Paulo(2,8%), Minas Gerais (6,3%) e Rio Grande do Sul (4%).De agosto de 2007 aagosto deste ano, houve crescimento dos postos de trabalho em 12 dos18 setores pesquisados. Máquinas e equipamentos (10,6%) foramos setores que mais empregaram mão-de-obra, seguidos de meiosde transporte (8,4%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicose de comunicações (11,7%) e produtos químicos(10%).Só neste ano, oestudo observou aumento no número de contratações,principalmente, em máquinas e equipamentos (12,3%), meios detransporte (10,3%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicose de comunicações (12,6%) e alimentos e bebidas (2,7%).Minas Gerais (4,5%) e São Paulo (4%) são as regiões que maisempregaram mão-de-obra nestes ramos durante o ano.O valor da folha depagamento dos trabalhadores da indústria teve retraçãode 0,5% de julho para agosto, porém teve incremento de 6,4% nacomparação com agosto de 2007. De janeiro a agosto, oacréscimo foi de 6,6%. Em relação a agosto de2007, o ganho salarial na indústria foi constatado em 13 das14 regiões pesquisadas. São Paulo foi o estado queregistrou o maior aumento (8%) nesse período.Em 13 dos 18 ramosinvestigados, a folha de pagamento cresceu em comparaçãoa agosto de 2007. Produtos químicos (17,6%), máquinas eequipamentos (11,7%) e meios de transporte (8,9%) foram ascontribuições mais positivas. Já calçadose artigos de couro (-13,6%) foi o principal o setor a ter impactonegativo na folha de pagamento.