Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A disputa do segundo turno da eleição para prefeito promete ser acirrada em duas das três capitais de estados da Região Sul: Florianópolis e Porto Alegre. Na primeira, concorrem o atual prefeito Dário Berger, do PMDB, e o ex-governador e ex-prefeito Esperidião Amin, do PP. Na capital do Rio Grande do Sul, a disputa será entre o atual prefeito, José Fogaça, do PMDB, e a deputada Maria do Rosário, do PT. A capital paranaense, Curitiba, reelegeu Beto Richa, do PSDB, no primeiro turno. O historiador WaldirJosé Rampinelli, professor da Universidade Federal de Santa Catarina, considera bem possível que Berger se reeleja, pois tem a “máquina pública”a seu favor, mas afirma que não se pode desprezar Amin. “Adisputa vai ser muito acirrada porque Amin tem duras egraves criticas contra Berger. As empresas dele, quesão de prestação de serviços, uma delas desegurança e a outra faz asfalto, foram beneficiadas em suagestão.”.EmPorto Alegre, Rampinelli disse que o que vai pesar no segundo turno é odebate entre Fogaça e Maria do Rosário, que representam duas posições deesquerda. “Se tem duas posições de esquerda, quediscutam um programa de esquerda, o que eles querem, onde um vaiavançar mais que o outro”, explicou.Naopinião do professor, um dos fatores que mais pesaram para a reeleição de Beto Richa em Curitiba, com 77,27% dos votos, foi a tradição.“O pai dele [ex-governador e ex-senador José Richa, já falecido] lutou pela redemocratização no país,e tem um nome no Paraná. Também imagino que ele fez umbom governo e, ao fazê-lo, ganhou e ganhou muito bem”, afirmou Rampinelli.