Flávia Vilela
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O resultado negativo (-0,2%) nas vendas do comércio varejista em julho não deve se manter, na opinião do técnico Reinaldo Pereira, do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Ele ressaltou que, embora os índices dos últimos dois meses (com resultadospositivos, porém decrescentes) indiquem tendência decrescente, o cenárioatual sugere tendência de crescimento. “Primeiro, devido ao arrefecimentodas taxas de inflação. O governo não deverá aumentar juros daquipara frente. Em segundo lugar, devido ao ano de eleição com os gastos doscandidatos, que são significativos, que vão para as famílias, e quedevem se transformar em consumo".O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas efumo, com aumento de 5,4% no volume de vendas em julho, sobre igual mês doano anterior, foi responsável pela segunda maior contribuição à taxa globaldo varejo (24%). As vendas no item outros artigos, em segmentos como lojas de departamentos, ótica,joalheria, artigos esportivos e brinquedos, foram responsáveis por 15% da taxa geral.