Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A interrupçãoparcial no fornecimento de gás da Bolívia nãocomprometeu, por enquanto, a atividade industrial do Brasil, segundonota da Federação das Indústrias do Estado deSão Paulo (Fiesp). Segundo os industriais, os estoques do paíssão suficientes para suprir as necessidades dentro daexpectativa de prazo para a volta do fornecimento.O Ministériode Minas e Energia prevê que em dois ou três dias ofornecimento seja normalizado. De acordo com a Fiesp, o Brasilrecebe, em média, 32 milhões de metros cúbicosdiários de gás natural da Bolívia. Deste total,três milhões de metros cúbicos diáriosforam suspensos."A Fiesp espera que a normalidade sejarestabelecida na Bolívia e, ainda, acredita na certeza de queos bolivianos, de todas as correntes de pensamento, têmabsoluta consciência da importância que o fornecimento degás natural ao Brasil representa para a sua economia - gerandoempregos, renda, bem-estar social e garantindo significativosrecursos para o país", diz a nota.A Comgás,distribuidora de gás natural de São Paulo, informou quenão houve até o momento qualquer reduçãono suprimento do produto. "Gostaríamos de frisar queem qualquer cenário está garantido o abastecimento degás ao setor residencial e aos serviços essenciais,como hospitais", informou a distribuidora também emnota.