Paulo Skaf diz que superávit primário tem que aumentar com corte de gastos e não aumento de impsotos

28/08/2008 - 15h02

Kelly Oliveiva
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O aumento do superávitprimário (economia que o país faz para honrarcompromissos financeiros) não pode ser resultado da expansãoda arrecadação de impostos, mas da reduçãodos gastos públicos. A afirmação é dopresidente da Federação das Indústrias de SãoPaulo, Paulo Skaf.Ele considerou acertadaa decisão do governo de adequar a contabilidade aos parâmetrosinternacionais e adotar apenas o conceito de resultado nominal.“O que interessa épagar as contas e ver quanto sobra. Não adianta excluir adespesa com juros que é a maior de todas”.Skaf lembrou que aprevisão para este ano é de pagar juros no valor de R$160 bilhões. “É mais do que a gente gasta com todosos ministérios”.Paulo Skaf fez particiapa da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Planalto.