Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O jornalista Gilmar Ferreira é um dos passageiros que está desde a manhã de ontem (26) na Argentina, tentando voltar ao Rio de Janeiro. Segundo ele, seus problemas começaram na cidade argentina de Bariloche, quando o vôo atrasou cerca de 17 horas. “Nosso vôo estava marcado para as 9h da manhã de ontem e só conseguimos embarcar às 2h da manhã de hoje (27)”, contou, por telefone.Mas, segundo ele, o problema não terminou por aí. O vôo, que saiu de Bariloche, fez uma parada na capital argentina, Buenos Aires, e os passageiros foram informados de que teriam que sair do avião. “Ficamos esperando uma nova tripulação porque o comandante do vôo alegava que ele não tinha autonomia para voar para o Brasil. Então, seria necessária a troca da tripulação. E, depois de três horas na aeronave, ninguém apareceu. Tivemos que desembarcar todos”, relatou.Gilmar Ferreira, que ainda está em Buenos Aires, acredita que o problema de falta de tripulação reside no fato de que a Aerolineas Argentinas, que era uma empresa privada, foi recentemente estatizada pelo governo argentino.“A coisa não está muito bem explicada, não temos informações precisas, mas é o que se comenta nos corredores. As informações também são desencontradas. Uma hora dizem que o atraso é provocado por reparos técnicos e outra, que é por falta de tripulação”, disse o jornalista.