Lúcia Norcio
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os caminhoneiros doParaná não participam da greve da categoria iniciadahoje (25) em todo o país. Segundo o vice-presidente doSindicato dos Caminhoneiros do Paraná e secretário daFederação Nacional dos Transportadores RodoviáriosAutônomos, Laertes Freitas, o problema está maisconcentrado no estado de São Paulo. “A insatisfaçãoé mais do sindicato paulista devido ao impedimento de acessode caminhões na área urbana. Eles reivindicam mudançasna lei municipal que proíbe o tráfego de caminhõesna cidade durante o dia, portanto é um fato isolado”, disse.Os caminhoneiros emgreve reivindicam preços mais baixos para o óleodiesel, a diminuição do valor do frete e melhorias detrabalho para motoristas autônomos. Para Laertes Freitas, aparalisação foi mal articulada entre os sindicatos.“Houve consenso entre os cerca de 75 mil caminhoneiros autônomosdo Paraná de que a greve neste momento seria prejudicial paraa classe”, disse. De acordo com Freitas,as lideranças paranaenses defendem o diálogo com ogoverno antes de começar qualquer paralisação eisso não foi feito. “Não houve negociação,o que se tem é um encontro já agendado para o próximomês, em Brasília, com a ministra-chefe da Casa Civil daPresidência da República, Dilma Rousseff, para discutiro reajuste no preço do diesel”. O sindicalista lembrouque os preços dos fretes são definidos pelo mercado. “Se há pressana entrega do frete, o preço a ser pago será maior. Éassim que o mercado funciona, não existe uma tabela fixa ”,afirmou.