Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Serátransportado ainda hoje (24) de Manaus para Curitiba (PR), em umavião da Força Aérea Brasileira (FAB), o corpodo capitão do Exército Marco Aurélio da SilvaMartins, um dos passageiros do helicóptero do Exércitoque caiu ontem (23) perto do Aeroporto de Tefé, a cerca de 500quilômetros de Manaus. O corpo do militarchegou a Manaus por volta das 10h30 – horário de Brasília– e foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade,onde aguarda liberação.O capitão MarcoAurélio da Silva Martins era carioca, casado e tinha 31 anos.Entrou no Exército em 1996 e atualmente servia no 4ºBatalhão de Aviação do Exército, emManaus. Segundo o Comando Militar da Amazônia (CMA), elepilotava esse modelo de aeronave há mais de 5 anos e tinhamais de 700 horas de vôo de experiência.Além do capitão,que pilotava o helicóptero, também estavam a bordo osmilitares Marcos Silva Almeida, Paulo Cavalcante de AraújoFilho e os sargentos de aviação Ronicley Lopes deArruda e Fábio Wellinton de Oliveira.O Comando Militar daAmazônia informou, em nota, que após ser retirado daaeronave Marco Aurélio não resistiu aos ferimentos,mesmo tendo passado por sucessivas tentativas de reanimaçãofeitas pelos outros tripulantes, que eram especialistas em busca,resgate e salvamento. Os outros quatromilitares que ocupavam a aeronave não sofreram ferimentos eforam atendidos no Hospital de Guarnição de Tefé.Todos já estão em Manaus.As razões quelevaram à queda do helicóptero ainda não sãoconhecidas. As investigações para apurar o acidenteestão à cargo do Sistema de Investigaçãoe Prevenção de Acidentes Aeronáuticos doExército (Sipaex).O helicópterotipo Pantera, que transportava os militares de Tabatinga para Tefé,foi fabricado na França na década de 90. Modelosidênticos também fazem parte da frota de aeronaves daBrigada de Aviação do Exército em Taubaté(SP) e em São Paulo.O CMA informou aindaque o trabalho de apoio às missões de apoio àFundação Nacional de Saúde (Funasa) na regiãodo Vale do Javari e também as ações militaressubsidiárias e humanitárias na Amazônia nãoserão interrompidas.