Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Fórum de Competitividade do Setor Têxtilrealiza amanhã (10), em Brasília, reunião detrabalho para discutir formas de superar problemas enfrentados pelosetor, tais como a construção de novos acordoscomerciais com grandes mercados, desoneração doinvestimento, combate à importação ilegal,dentre outros.Segundo o superintendente da AssociaçãoBrasileira da Indústria Têxtil e de Confecção(ABIT), Fernando Pimentel, o setor que traçar um programaestratégico para até 2023. “Nós temos que terações de curtíssimo prazo, emergenciais, deacordos internacionais, de combate à importação ilegal, de desoneração da produção e doinvestimento. Enfim, várias ações quenecessitam de uma resposta rápida, enquanto a gente estátrabalhando todo o aspecto de longo prazo, dentro do programaestratégico para 2023”, afirmou.Segundo o presidente da Agência Brasileira deDesenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, que tambémestará presente no evento, o fórum vai discutir assoluções propostas e o cronograma para tratar osproblemas do setor têxtil. A ABDI é o órgãogestor da política industrial brasileira.Ele revelou que serão discutidos, entreoutros temas, o que fazer com as importações, comotrabalhar a possibilidade de utilização de uso dopoder do Estado para a compra de uniformes escolares e militares,como controlar a qualidade e os preços do que éimportado do exterior e como avançar na possibilidade deconstruir novos acordos comerciais com grandes mercados.Arcuri destacou que cabe ao governo ouvir asnecessidades do setor e propor soluções. “O setorprivado tem que detalhar, o governo tem que fazer as suas análises,para que se possa construir uma solução”, enfatizou.