Marco Antônio Soalheiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Aausência de vínculo com o poder público dosprofissionais que trabalham no atendimento à saúdeindígena motiva críticas de comunidades indigenistas, mas conformea Fundação Nacional de Saúde (Funasa), tal quadro serárevertido nos próximos quatro anos. “Játemos um termo de conciliação com o Ministériodo Planejamento para substituir os profissionais que hoje trabalhamna assistência à saúde indígena, viaconvênios com organizações não-indígenas. Em junho do ano que vem vamos substituir 20%e sucessivamente mais 20% em 2010 e 2011, e 40% em 2012”, afirmouo diretor de saúde indígena da Funasa, VanderleiGuenka. Asubstituição dos 13 mil funcionários terceirizados também jáfoi recomendada à Funasa pelo Tribunal de Contas da União (TCU).A Coordenação das Organizações Indígenasda Amazônia Brasileira (Coiab) reclama que a ausência devínculo dos profissionais com o Estado estimula arotatividade das equipes multidisciplinares – médicos,enfermeiros e dentistas – nas terras indígenas. Para aentidade, além dos postos de trabalho serem preenchidos porconcurso específico, os profissionais devem passar por cursosde capacitação em cultura indígena antes deiniciarem o atendimento às comunidades.