Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A ministra-chefe daCasa Civil, Dilma Rousseff, disse hoje (20) que o governo federalprivilegiou comunidades carentes e grandes concentraçõespopulacionais para iniciar as obras do Programa de Aceleraçãodo Crescimento (PAC) porque o presidente Luiz Inácio Lula daSilva definiu que as obras de infra-estrutura no país nãodeveriam ser voltadas somente para a área econômica, mastambém para as áreas social e urbana. A ministra discursoudurante assinatura, pelo presidente Lula, de ordens de serviçopara as obras do PAC Urbanização e Saneamento emdiversas comunidades do estado, e o anúncio de investimentosno metrô paulista. Dos R$ 4,324 bilhõesprevistos para as obras, o governo federal participará com R$1,054 bilhão.A ministra lembrou quedos R$ 504 bilhões destinados ao PAC nos quatro anos dogoverno Lula, R$ 112 bilhõesserão destinados a São Paulo. “Essa parceria hoje édiferente porque rompe os padrões de política feitos noBrasil até hoje, que é dar dinheiro só paraaqueles que concordam com o partido, não olhando os interessesda população”, afirmou.Segundo a ministra, oposicionamento do presidente, dos governadores e dos prefeitos foiessencial para articular um volume de investimentos que servirápara alterar condições de acesso à água tratada,ao esgoto e à luz elétrica. Dilma afirmou que ogoverno federal pretende se empenhar para resolver o problema deinfra-estrutura urbana para todos os brasileiros. “Essa atividade queiniciamos aqui, com uma ordem de serviço dada pelo Ministériodas Cidades em parceria com estado e o município, representaum passo neste processo para assegurar que cada brasileiro teráigual oportunidade”.