CUT reivindica espaço para movimentos sociais na programação

12/03/2008 - 17h59

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Aaprovação da medida provisória que cria aEmpresa Brasil de Comunicação (EBC) éum passo importante para a construção de um novo modelode comunicação no Brasil, mas ainda não supre asdemandas dos movimentos sociais e da sociedade civil organizada. Aafirmação foi feita pela secretária deComunicação da Central Única dos Trabalhadores(CUT), Rosane Bertotti. "Só avotação não basta, é preciso agoragarantir democracia e participação pública [naprogramação]", disse Rosane. Sobre aprogramação atual da TV Brasil, que integra aEBC e está noar há cerca de três meses, Rosane destacou que aemissora vem demonstrando abertura ao diálogo com a sociedadee "resgatando" a comunicação como uminstrumento de mudança. Ela ressaltou, no entanto, que faltagarantir espaço para as representações emovimentos sociais na programação. "É umprocesso que precisa ser construído", disse a representante da CUT.Junto a outras entidades de comunicação emovimentos sociais, a CUT defende a realização de umaConferência Nacional de Comunicação, nos moldesdos encontros nas áreas de saúde e meio ambiente, porexemplo.Para Rosane Bertotti,a iniciativa ampliaria o debate entre governo, sociedade, empresáriose organizações sociais sobre o tema. "Comunicaçãoé uma política fundamental, porque trata de acesso àinformação e formação de opinião.É preciso dar espaço a discussão de temascomoacesso à programação e rádioscomunitárias.” omunitárias".