Dilma defende votação do orçamento para que país faça as obras de que necessita

11/03/2008 - 11h29

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao chegar ao Congresso para a sessão soleneem homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a ministra-chefe da CasaCivil, Dilma Rousseff, disse esperar que o orçamento sejavotado amanhã. “É muito importante para o paísque haja a abertura do orçamento para que a gente possa fazeras obras de que o país tanto necessita”, destacou Dilma.Sobre o título de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),dado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,durante discurso no Rio, a ministra afirmou que ele simboliza acoordenação do programa, apontado como um dos projetos que poderia ser prejudicado com o atraso na votação do orçamento."Para o mal ou para o bem, nesse sentido, eu sou a mãe do PAC porquetanto nos momentos difíceis dele, quando diziam que ele era umapirotecnia, quando dos momentos bons do PAC, quando as obras saem, éresponsabilidade da coordenação. Para o melhor ou para o pior, eu soumãe do PAC."O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp,voltou a afirmar que se o orçamento não for aprovado, oExecutivo terá de editar medidas provisórias sobre oassunto. “Não tem como passar o ano sem votar o orçamento.Já temos obras paradas no país por falta de recursos”.Raupp destacou a necessidade de os líderespartidários convocarem as bancadas para a votação,marcada para amanhã.“Está faltando a convocaçãodo Senado e da Câmara. O Congresso está se desgastandomuito por não votar”.O senador afirmou que não se pode ceder àameaça da oposição de obstruir a votação“Tem de perder o medo e não pode deixar que a oposição,que é minoria , fique comandando todas as votações”.À tarde os líderes se reúnempara fechar acordo quanto ao anexo de metas e prioridades, no valorde R$ 534 milhões.“Votar o orçamento com dois meses deatraso é algo que não tem explicação,disse o presidente do Senado Garibaldi Alves Filho.A sessão que vai votar o orçamentoestá marcada para amanhã (12). Garibaldi fez um apelotambém para que a chamada MP da TV pública, que tramitano Senado seja votada em plenário amanhã“Na próxima semana vai ficar difícil.O quorum pode baixar em virtude da Semana Santa e a MP perde avalidade no dia 21 de março”.