Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Assessoria deImprensa da Secretaria Especial de Portos confirmou hoje (13) em notaoficial que o ministro Pedro Brito requereu ajuda de custo de R$8.362,80, conforme noticiou o jornal Folha de S. Paulona edição de hoje. A secretaria informa que a Advocacia-Geral da Uniãonão verificou irregularidades ou ilegalidades na ajuda de custo. Segundoa assessoria, o pedido foi feito porque Pedro Brito voltou ao Cearáquando foi exonerado da função de ministro daIntegração Nacional, em março de 2007, eretornou a Brasília dois meses depois, quando assumiu o cargode ministro da Secretaria Especial de Portos. Aassessoria diz que o pagamento é “absolutamente regular e legal”,conforme o Decreto 4004/01.A matéria decapa da Folha aponta irregularidades no recebimento no valordenominado “ajuda de custo” pelo ministro da Secretaria Especialde Portos e pelo secretário-executivo da Fazenda, NelsonMachado, então ministro da Previdência. Nelson Machado ainda não semanifestou sobre a notícia. O jornal informa que em2007 Pedro Brito e Nelson Machado “embolsaram de formaindevida” R$ 8.300 e R$ 18 mil, respectivamente. Segundo a Folha,o dinheiro é uma ajuda de custo para quem é transferidode cidade, mas os ministros mudaram de funções, semdeixar Brasília.

A secretaria pediu uma retratação dojornal, alegando que a reportagem “traz erros materiais decorrentesde interpretações errôneas e apressadas porparte de seu corpo de repórteres e jornalistas, que denigrem aimagem de servidores públicos”.

A nota informa ainda que os valores não devem ser restituídos peloministro Pedro Brito aos cofres públicos, comonoticiou o jornal.