Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Oregistro de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionaisgraves – que provocam o afastamento do trabalhador por mais de 15dias – diminuiu de 2004 para 2006. É o que aponta o AnuárioEstatístico de Acidentes de Trabalho de 2006, divulgado pelo Ministério da Previdência Social em conjuntocom o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).O anuáriorevela que os afastamentos por mais de 15 dias caíram19,35%, os casos de incapacidade permanente diminuíram 35,08% e os óbitos, 4,3%.O secretário de Políticas dePrevidência Social, Helmut Schwarzer, lembra que houve um aumento detrabalhadores formais durante o mesmo período e que a reduçãodos casos de acidente e doenças ocupacionais neste cenáriopode ser indício de melhoria.“Umfalecimento é muito mais difícil de esconder do que umacidente de trabalho leve. Por isso, se utiliza o número deóbitos como um indicador mais fidedigno da situaçãoda saúde e segurança do trabalho em um determinadopaís”.Apesardas quedas, o documento indica que os casos que exigem apenasassistência médica ao trabalhador aumentaram 22,47%entre 2004 e 2006. Schwarzer explica que o crescimento se deve a uma comunicação mais efetiva por parte das empresas com relação a acidentes e doenças dotrabalho.Trabalhadorescom idade entre 25 e 29 anos respondem pelo maior número deacidentes de trabalho, sobretudo os do sexo masculino. Em 2004, há o registro de 70.296casos. Em 2006 esse número chegou a 78.261. Para as mulheres da mesma faixaetária, o anuário aponta registro de 19.232 casos em2004 e 22.617 em 2006.
Schwarzer destaca que 1/3 dos acidentes de trabalho tiveram como