Mariana Jungmann
Enviada especial
Recife (Pernambuco) - Cerca de 15 mil policiais militares devem se revezar para fazer a segurança dos foliões que este ano passarão o carnaval em Recife. Para completar esse contingente, a Polícia Militar (PM) de Pernambuco recebeu em janeiro 840 policiais que estavam em treinamento.Viaturas vão circular pelas principais avenidas da cidade, enquanto policiais a pé ou a cavalo devem estar presentes nos principais pontos de folia, como no bairro do Recife Antigo e em Olinda. O diretor-geral da PM, coronel José Lopes, garante que não faltará policiamento na periferia em em outros bairros onde a movimentação é menor."Nossa preocupação não é só com o foco de animação, mas também com  a saída do folião para a sua residência. A nossa tendência é atender a todas as solicitações de policiamento, não só na capital, mas nos locais distantes".Segundo ele, o fato de  2008 ser um ano eleitoral, tem gerado um problema extra para a polícia: muitos candidatos às eleições municipais criam blocos para se promover e não avisam a polícia sobre o dia e o horário em que vão sair pelas ruas, o que. Isso, de acordo com o coronel, atraplha o policiamento estratégico.A secretaria de Saúde de Pernambuco também já está com a estratégia preparada para os dias de festejo.O coordenador de carnaval pela secretaria, Paulo Victor, disse que o esquema é voltado para fortalecer o contingente médico em hospitais de pequeno e médio portes. A secretaria também fará convênioscom hospitais particulares para leitos extras, de modo a desafogar osgrandes hospitais.A secretaria informa que, para isso, forram contratados 250 médicos, além de 2.442 prrofissionais extras de saúde: 1.123 de nível superior, sendo 582 médicos, 1.261 de nível médio e 58 de nível elementar."Os pacientes procuram os hospitais de alta complexidade e isso lota nossas emergências. Então estamos fazendo um reforço nos hospitais de média complexidade e com postos municipais estratégicos para que as pessoas sejam atendidas", disse Victor, que também é gerente da 1ª região da secretaria. "Assim, os hospitais de grande porte ficam para acidentes graves, ferimentos com armas de fogo, etc".Para completar o atendimento de urgência, além das ambulâncias habituais, os principais hospitais também terão uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel cada um - totalizando cinco - e um veículo aéreo-médico parado próximo à saída do bloco mais tradicional de Recife, o Galo da Madrugada.Victor informou, ainda, que será feito um trabalho de prevenção contra doenças infecto-contagiosas. No caso da aids, por exemplo, a expectativa é distribuir cerca de 100 mil camisinhas. Esse número se somará à distribuição que será feita nos municípios.