Felipe Linhares
Da Agência Brasil
Brasília - O anúncio doministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de cortar os reajustessalariais do funcionalismo enquanto o governo não conseguir equilibrar o Orçamento de 2008 mobilizou osservidores públicos. A medida éuma maneira de compensar parte das perdas com o fim a ContribuiçãoProvisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).Os servidores do Executivo começaram a se mobilizar para evitar que fiquem maisum ano sem o reajuste. Segundo o diretor executivo da ConfederaçãoNacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal(Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, o anúncio foi uma "surpresa desagradável".De acordo com o diretorexecutivo, a confederação vai esperar a posiçãooficial do governo até o dia 23 de janeiro, para depois tomaras medidas cabíveis. “Esperamos que o governo nãofaça o corte. Dependendo da posição deles, agreve é inevitável.”Sérgio Ronaldo da Silva disse que cerca de 810 milservidores do Executivo podem entrar em greve depois do carnaval. Odiretor ainda disse que o corte é estranho.