Morillo Carvalho
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Deve acontecer amanhã (30), e não hoje, a libertação detrês reféns das Forças Armadas Revolucionáriasda Colômbia (Farc). A avaliação é do assessor especial deAssuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que participa daOperação Emmanuel, como foi batizada a missão humanitária.O grupo, integrado porlíderes como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, eo ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner, está emCaracas, na Venezuela, e tem a previsão de partir até12 horas (14h30 em em Brasília) para Villavicencio, naColômbia. Lá, deve receber as instruçõessobre o local de soltura dos reféns Clara Rojas, ex-assessorade campanha da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, seu filhoEmmanuel, nascido durante o cativeiro, e a ex-parlamentar ConsueloGonzález de Perdomo.Segundo o enviadobrasileiro, a interrupção nos contatos entre as Farc ea missão se deveu a um receio da organização deque o governo colombiano adote represálias. Garcia, noentanto, ponderou que a hipótese é improvável.“Eu imagino que, se as partes todas estão interessadas emque essa operação tenha desdobramentos, nem haveráuma ofensiva militar do governo nem das Farc. Acho que o momentosugeriria, provavelmente, mais prudência das partes”,comentou. “Mas eu não sou nem governo da Colômbia emuito menos das Farc, então não tenho condiçõesde avaliar isso.”