Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Opresidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP)disse hoje (20), em café da manhã com jornalistas, queobstruções feitas durante algumas votações este ano foram “pesadas” e levaram a análise de umamedida provisória durar sete horas. Chinagliaatribuiu as obstruções à disputa política,que considera normal dentro do Parlamento. Lembrou, entretanto, queem alguns momentos a disputa entre base aliada e oposiçãochegou no limite do aceitável. "A obstruçãosempre foi muito dura. Base e oposição exercitaram, nolimite da legalidade, essa prática."Opresidente da Câmara citou as obstruções feitaspela oposição durante a votação daproposta que prorrogava a Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF) e pela base aliadado governo, para impedir que medidas provisórias que aindatrancam a pauta fossem enviadas ao Senado de modo a nãoprejudicar a votação da CPMF. "Ogoverno obstrui desde o dia 21 de novembro, a base aliada obstrui, enão vota nada" disse Chinaglia. Segundo ele, no caso dasMPs, a obstrução durou 14 sessões e da CPMF, 13sessões. Nocafé da manhã, o presidente da Câmara fez umbalanço das atividades desenvolvidas este ano e falou sobreperspectivas para a próxima legislatura.