Líder do governo admite possibilidade de adiamento na votação da CPMF

09/12/2007 - 23h50

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu hoje (10) a possibilidade de adiar, para quarta ou quinta-feira, a votação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).A sessão que vai discutir e votar a prorrogação da CPMF até 2011 está inicialmente marcada para amanhã (11). “Ainda estamos fechando os números. Teremos as contas fechadas, justamente, só no momento da votação porque até lá qualquer senador ou senadora pode mudar de opinião”, disse Jucá.O governo trabalha para garantir os 49 votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF. Uma preocupação adicional, segundo Jucá, veio no sábado (8), quando a líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), sofreu uma queda, quebrou o braço e precisou fazer uma cirurgia de emergência em um hospital de Brasília. A ausência de Roseana pode significar um voto a menos para o governo na votação de amanhã.“À tarde vou ao hospital para saber se ela poderá vir votar amanhã”, afirmou Jucá. “Cada voto é importante. Não dá para abrir mão de ninguém. Temos de votar com quórum máximo de 81 votos.”Jucá descartou a possibilidade de Roseana se licenciar para que o suplente vote em seu lugar. “A senadora não pode ser substituída pelo suplente porque o suplente só assume em caso de licença acima de 120 dias. O que temos de fazer é garantir, se possível, a presença dela. Se não, poderemos até adiar a votação por um ou dois dias até ela poder estar presente.”