Cabe a Argentina, Brasil e Venezuela reduzir as desigualdades na América do Sul, reafirma Lula

10/12/2007 - 6h33

Carolina Pimentel
Enviada especial
Buenos Aires (Argentina) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender ontem (9) que cabe aos países mais ricos da América do Sul - Brasil, Argentina e Venezuela - adotar políticas diferenciadas para reduzir as desigualdades financeiras e sociais com as nações mais pobres."Ou resolvemos o problema das assimetrias e as economias mais fortes, como a argentina e brasileira, tenham uma política diferenciada com os países de economias menores, como Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai ou a integração continuará a fazer parte dos nossos discursos eleitorais", disse Lula, durante assinatura da ata de fundação do Banco do Sul, na Casa Rosada, sede do governo argentino.Lula atribuiu a todos os presidentes da região a paternidade do projeto, incluindo Hugo Chávez, da Venezuela, e Néstor Kirchner, da Argentina, principais defensores do banco."Em janeiro de 2006, os companheiros Kirchner e Chávez e os demais presidentes aqui presentes idealizamos a criação de um banco de fomento genuinamente sul-americano", destacou.Mais cedo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o banco é mais um capítulo do avanço da integração da América do Sul.