Mais de 3,8 mil municípios aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação

07/12/2007 - 16h34

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Mais de 3,8 mil municípios e 22 estados já aderiram ao Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril deste ano pelo governo federal. O plano prevê medidas e metas para a educação até 2022, em uma parceria do governo federal com estados e municípios.  Até o momento, os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paranáe Santa Catarina não aderiram ao plano. O Distrito Federal deve fazer sua adesão na quinta-feira (13), segundo informações do Ministério da Educação (MEC). Em visita ao Rio de Janeiro hoje (7), o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o PDE não substitui o Plano Nacional de Educação (PNE), de 2001, mas o “resgata”. Lançado em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, o Plano Nacional de Educação previa uma série de metas até 2011, entre elas a erradicação do analfabetismo no país e a universalização do acesso ao ensino médio aos adolescentes.Segundo Haddad, a diferença do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para o PNE é que ele lista também medidas para se alcançar essas metas. “O Plano Nacional de Educação não sugeria os instrumentos para atingir aquelas metas quantitativas. Para erradicar o analfabetismo, é preciso encontrar o caminho. Não basta desejar. Você precisa criar os programas para que se atinjam essas metas. Entre outras coisas, o PDE é a tradução instrumental do que o Plano Nacional de Educação propunha”, explicou.Haddad usou como exemplo os programas de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e Universidade para Todos (ProUni), que constam no PDE e que colaborariam com a ampliação do acesso à educação superior, já prevista no plano de 2001.“O Plano Nacional de Educação falava em atendimento de creches. Mas não existia um único programa no Ministério da Educação voltado para a ampliação do atendimento das creches. No PDE, temos o ProInfância, onde vamos atender 400 prefeituras neste primeiro ano”, disse.