Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo não tem um "plano B" caso a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) seja rejeitada pelo Senado Federal, disse hoje (29) o ministro da Fazenda, Guido Mantega."Se no entanto, de fato isso acontecer, teremos quefazer um ajuste menos racional que a situação hoje colocada".O ministro ponderou que, adotar outros encargos, "seria ruim". Ele disseacreditar que não será necessário, porque "vai prevalecer o bom senso" ea CPMF será prorrogada."Não só com o apoio dabase de sustentação do governo no Senado Federal, como também com oapoio de alguns membros de outros partidos".Ele afirmou, ainda, que a aprovação do imposto será a melhor soluçãopara o país no momento, uma vez que "a CPMF é um tributo universal, demuita racionalidade, porque tributa proporcionalmente toda amovimentação financeira".Esta noite Mantega estará em São Paulo, onde participa de um jantar na Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).