Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ainda não pode prever se o foco de gripe aviária na Inglaterra, divulgado ontem (13), irá causar impacto nas exportações brasileiras de carne e produtos derivados de frango. Segundo informações da assessoria de imprensa do ministério, o relatório com os números da exportação aviária deste mês só será fechado em dezembro. No relatório de outubro, as exportações brasileiras de carne de frango cresceram 14,2%.De acordo com Alberto Guimarães, gerente de marketing da Asa Alimentos, empresa exportadora de ovos férteis, o mercado já aprendeu a absorver os impactos desse tipo de notícia. “Hoje em dia quando surge um foco, não afeta tanto as exportações”, avalia. Para ele, o perigo acontece quando os consumidores europeus se retraem e os importadores suspendem a compra. “Aí sobra produto aqui e o preço cai”. Mesmo assim, Guimarães acha que o impacto pode até ser positivo. “Na verdade, até agora o Brasil esteve imune à gripe aviária. Isso é um fator competitivo”, competou. A Asa Alimentos exporta ovos férteis por meio de um consórcio com outras 5 empresas chamado Brazilian Hatching Eggs (BRHE). De acordo com dados da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), as exportações da BRHE entre janeiro e setembro deste ano atingiram US$ 3,7 milhões.