Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - As distribuidoras de gás CEG e CEG Rio informaram hoje (7), em nota, que os cortes de gás no estado, ocorridos na última semana, obedeceram a critérios de segurança. No texto, as empresas argumentam que a interrupção no fornecimento buscou garantir a integridade do sistema de distribuição e dos clientes, e impactar o mínimo possível no mercado de gás, em especial residências, comércios, hospitais e escolas.A nota foi divulgada no início da noite, em resposta ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que responsabilizou a CEG e a CEG Rio pelos cortes no fornecimento de gás nos postos de combustíveis, o que gerou uma crise de abastecimento do produto, usado em boa parte da frota de veículos do estado.Quanto às alegações da Petrobras, de que as empresas estão recebendo volumes superiores ao contratado, a CEG e a CEG Rio reiteraram que fornecem ao mercado do Rio de Janeiro, atualmente, gás em proporções similares às de agosto de 2005 e no mesmo patamar observado nos últimos 12 meses. E que não contribuíram para uma sobrecarga no sistema da Petrobras. As empresas argumentaram, na nota, que o crescimento da participação do gás natural na matriz energética do estado sempre esteve alinhado com o Plano de Massificação do Uso de Gás Natural, lançado pela Petrobras em 2003 com iniciativas para acelerar o desenvolvimento do mercado brasileiro do produto.