Operação que fiscaliza garimpos na Amazônia pode ter segunda fase, anuncia Polícia Federal

06/11/2007 - 17h29

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Depois de instaurar 20 inquéritos, realizar 22prisões e apreender 87 dragas, além de armas, frascos de mercúrio e ouroextraído irregularmente no Rio Madeira, em Rondônia, a Polícia Federalanunciou o fim da ação, batizada de Operação Iara. Mas ressalvou que em curto espaço de tempo ela poderá ser retomada, caso haja necessidade, e entrar em uma segunda fase. "A princípio, vamos dar um tempo, até para ver qual será a atitudedos garimpeiros que estavam no local. Apesar disso, nada impede que daquia um, dois ou três meses, refaçamos a operação. Agora está tudo parado,porque os garimpeiros estão tentando se regularizar nos órgãosambientais e também buscando as autorizações necessárias para voltarem a dragar. Vamos ver como ficará tudo isso daqui a algunsdias", afirmou o delegado Rolando Alexandre de Souza, um dosresponsáveis pela operação.De acordo com a direção da Polícia Federal em Rondônia, todas asdragas estão paradas, inclusive as que não foram abordadas pelaOperação Iara, que durou uma semana – foi deflagrada no dia 29 de outubro. A medida teve como principal objetivo o combate ao garimpoilegal de ouro no leito do Rio Madeira, que corta os estados deRondônia e Amazonas.Do total de presos, 20 pagaram fiança e foram libertados. Os dois restantes foram retidos por porte ilegal de armas. A rota do ouro extraídoilegalmente começava em Rondônia e ia até a Bolívia, segundo informou osuperintendente regional em exercício da Polícia Federal em Rondônia,Marcelo Rezende.