Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Aministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, alertou hoje (20)durante a apresentação do segundo balanço doPrograma Aceleração do Crescimento (PAC), que se aprorrogação da Contribiição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011não for aprovada "obviamente obras vão sercomprometidas”.
"Setiver redução da [alíquota] CPMF, tem[redução] dos gastos do governo. Não temmilagre. Temos uma parte do PAC que é financiamento da União.Todas as obras de saneamento, esgotamento sanitário,abastecimento de água, urbanização de favelas eeliminação de habitações em áreade risco, têm parcelas expressivas de recursos da União",explicou.
Obalanço apresentado mostra que o governo elevou as açõesmonitoradas do PAC de 1.646 em abril para 2.014, em agosto. Dessetotal, 79,9% das ações do governo estão em ritmoadequado, levando-se em consideração a quantidade dosprojetos, segundo o balanço. Merecem atenção10,4% e são consideradas preocupantes 9,7% das ações.Emrelação ao valor, 75,5% estão em ritmo adequado,com o cronograma em dia e riscos administrados, segundo gráficoapresentado pela ministra Dilma Rousseff. Já 18,7% das ações,embora em dia, apresentam risco potencial. As ações comelevado risco chegam a 5,9% do total.
Deacordo com o relatório apresentado pela ministra, "agestão articulada das ações do PAC vêmpermitindo que o monitoramento de obras evolua no sentido de buscarsoluções que qualifiquem a atuaçãopública na execução das obras".