Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL), comentou hoje (19) que a possibilidade deunião das denúncias contra ele no Conselho de Éticaprecisa respeitar a “legalidade”. A proposta foi defendida peloPT e pelo P-SOL para aglutinar a tramitação das trêsrepresentações que restam contra o senador. A propostaserá votada na próxima semana. “Tem de observar aconstituição e o regimento, tem de observar alegalidade”, disse o presidente do Senado.Indagado sobre apreparação do Senado para enfrentar a “guerra” davotação da Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF) no Senado, comotem acontecido na Câmara, o presidente Renan Calheirosrespondeu que não é homem de guerra. “Guerra não,sou um homem de paz”, disse. Sobre o anúncio da oposiçãode obstruir as votações no Senado, Renan disse que “aobstrução é um caminho, mas não se podeobstruir por obstruir”. Segundo ele, é preciso avaliar osinteresses da sociedade.