PAC e excedente de caixa garantem obras em aeroportos, segundo Infraero

05/09/2007 - 16h57

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) tem recursos financeiros para resolver os problemas de infra-estrutura nos aeroportos brasileiros. Além de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a estatal conta com dinheiro em caixa. A soma representa R$ 900 milhões para investimentos nos aeroportos.A Infraero tem estimativa de receita de R$ 2,2 bilhões para este ano. E despesas previstas de R$ 1,8 bilhão. "Há um saldo [de R$ 400 milhões] a ser aplicado na melhoria dos aeroportos, não só física, das pistas, mas também no que diz respeito a equipamentos de segurança para vôo", afirmou o presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, em depoimento hoje (5) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo, na Câmara dos Deputados.Além dos R$ 400 milhões em caixa, a Infraero vai contar com R$ 500 milhões do PAC para obras em aeroportos. "Quase todos os grandes aeroportos terão algum melhoramento. Mas também alguns aeroportos menores receberão melhorias"Os aeroportos em situação mais crítica, segundo a Infraero, são os de Guarulhos (SP), Santos Dumont (RJ), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Macapá (AP). No de Macapá, a situação é mais complicada porque a líder do consórcio é a Gautama, que foi impossibilitada de trabalhar com o governo por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo ele, as obras em Macapá devem durar "mais um pouco, a menos que o TCU aceite a segunda colocada na licitação".