Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Apesar de a prorrogação da Contribuição Provisóriasobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação de Recursos daUnião (DRU) ainda não ter sido votada no Congresso Nacional, o governojá colocou a previsão para as duas matérias no orçamento do ano quevem. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, estevehoje (31) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), paraentregar a peça orçamentária de 2008. Ele disse que serão R$ 89 bilhõesde receita. “Colocamos a previsão de R$ 39 bilhões de CPMF e R$ 50bilhões da DRU”, disse. ”Essa receita já está no orçamento desde que foicriada a CPMF. É um imposto que está aí há 11 anos e o governo já seprogramou para gastar os recursos”, disse a líder do governo noCongresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Ela acrescentou que aindanão há discussões sobre a redução gradual da alíquota da CPMF. “Ogoverno não sinalizou até agora para abrir uma negociação a esserespeito”, disse.Além da peça orçamentária, o ministro do Planejamentoentregou hoje ao Congresso Nacional a proposta do Plano Plurianual deInvestimentos (PPA).O relator da Comissão Mista de Orçamento, deputadoJosé Pimentel (PT-CE), disse que em setembro começam as audiências públicas paradiscutir o assunto nos estados. “Vamos aproximar a discussão doorçamento com a sociedade brasileira”, disse.Ele ainda ressaltou que, de acordo com acerto feitocom as centrais sindicais, o salário mínimo será reajustado para R$407,33 no ano que vem.