Esporte paraolímpico no país é um dos mais desenvolvidos do mundo, afirma dirigente

01/08/2007 - 14h21

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A boa estrutura doComitê Paraolímpico Brasileiro, com parceiros epatrocinadores, faz com que o Brasil tenha um dos movimentos deesportes para deficientes mais avançados do mundo. A avaliaçãoé do presidente do Comitê Paraolímpico dasAméricas, o brasileiro Andrew Parsons. Segundo ele, o esporteparaolímpico vem crescendo cada vez mais desde as olimpíadasde Atenas, em 2004, especialmente por causa do reconhecimento dasociedade e dos meios de comunicação.“Antes se tinha idéiado esporte paraolímpico como recreação, como umaterapia. Hoje, o atleta paraolímpico é encarado com umatleta de alto nível, de alta performance”, avalia. SegundoParsons, as competições de atletas com deficiênciasão uma forma de mostrar à sociedade em geral opotencial da pessoa com deficiência, mas também servempara a criação de referência para outras pessoascom deficiência.“Quando uma pessoacom deficiência vê o Clodoaldo Silva nadando, vê aTeresinha Guilhermino correndo, um atleta em cadeira de rodas jogandobasquete com o nível de performance que eles têm nessascompetições, ele vê que para ele também épossível, que ele também pode chegar a esse nívelse treinar, se se dedicar, se superar a sua deficiência”, dizParsons.Segundo ele, quem quercomeçar a praticar um esporte paraolímpico deveprocurar um clube vinculado a associações dedeficientes ou um profissional de educação físicaque possa identificar em qual modalidade o esportista tem maishabilidade. Mas ele alerta que, assim como nas modalidades olímpicas,o esporte deve ser encarado como uma atividade física e umaforma de socialização. “Nem todas as pessoas quepraticarem atividades físicas vão se tornar atletas, enem todos os que se tornarem atletas vão ser atletas de nívelinternacional. É o mesmo mecanismo do movimento olímpico”,explica.