Temporão visita hospitais estaduais e diz que saúde do Rio tem solução

06/07/2007 - 15h27

Adriana Brendler
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Depoisde visitar hoje (6) dois hospitais estaduais e um super-posto no Rio,o ministro da Saúde,José Gomes Temporão, disse que a situaçãoda saúde no estado tem solução. “Euestou percebendo que começam a acontecer coisas positivas noRio de Janeiro. [Quando vemos] A expansão das unidades depronto-atendimento 24 horas, o início das obras do hospital dequeimados, que vão começar no segundo semestre, a obrado novo Instituto de Traumato-Ortopedia, o avanço das unidadespré-hospitalares na Baixada, a gente começa a sentirque a saúde do Rio tem solução e passa bem”. Oministro atribuiu os avanços à parceria do governofederal e estadual com obras, equipamentos e gestão maisprofissionalizada na rede pública.Umadas unidades visitadas por Temporão, foi o Hospital GetúlioVargas, na Penha, responsável por 28 mil atendimentos por mês.“O hospital antes estava abandonado. Uma situação dedescalabro administrativo total. Hoje, o que eu vi foi um hospitalcom uma ampla reforma, um clima positivo no local, a unidade todaclimatizada, as pessoas sendo atendidas mesmo com o hospital cheio.Eu acho que com essas melhorias a gente vai ter um novo HospitalGetúlio Vargas”, disse.Oministro também visitou a Unidade dePronto-Atendimento (UPA) 24 horas do Complexo da Maré, nosubúrbio da cidade, inaugurada no final do mês de maio,resultado de uma parceira entre governo estadual e governo federalpara desafogar as emergências dos hospitais. A unidade,conhecida como super-posto de saúde funciona 24 horas por diae está atendendo cerca de 500 pessoas diariamente.De acordo com oMinistério da Saúde, um novo super-posto como o da Maréserá inaugurado no bairro de Irajá, zona oeste do Rio,até o início do próximo mês, e outros 14serão implementados até o final do ano em toda a regiãometropolitana do Rio.Oministro Temporão informouque terá um encontro nos próximos dias com o reitor daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), AloísioTeixeira, para discutir a reabertura da emergência do HospitalUniversitário do Fundão. Segundoo ministro, a medida é necessária para viabilizar adesativação dos atendimentos de urgência eemergência do Hospital Geral de Bonsucesso. “Não éa vocação do hospital. Aquela emergência éadaptada, não consegue atender com segurança e comdignidade à população”, argumentou Temporão.