Para Lula, nem o pior dos pessimistas poderia fazer avaliação negativa do Brasil

18/06/2007 - 7h16

Marcela Rebelo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (18), em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, que nem o pior dos pessimistas brasileiros poderia fazer uma avaliação negativa do atual momento econômico do país. "Não só porque o crescimento de investimento na indústria chegou a 7,2%, não só porque o emprego no último mês de abril cresceu 302 mil empregos, ou seja, pessoas que tiveram carteira profissional registrada, é o maior número desde que foi criado o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados], mas por tudo que se apresenta para o futuro", completou.Segundo o presidente, o país está aumentando a sua credibilidade internacional e, internamente, despertando interesse para investimentos novos, sobretudo com a criação do Programa de Aceleração do Crescimento [o PAC]. Lula afirmou que o governo federal vai investir R$ 40 bilhões, nos próximos três anos e meio, na urbanização de favelas e em saneamento básico. "A partir deste ano, começa a aparecer esse dinheiro na praça, começam a ser feitos os contratos com as empresas e começa a construção com a geração de emprego e com a distribuição de renda", disse.O presidente destacou que o Brasil só não está crescendo mais, porque há um controle da inflação. "Obviamente que a gente poderia estar crescendo mais, mas a gente poderia estar crescendo mais com inflação e nós vamos crescer mais sem inflação. Porque nós aprendemos que o crescimento é importante, mas tão importante quanto o crescimento é a gente fazer distribuição de renda e controlar a inflação porque, ela controlada, significa um ganho extraordinário para aqueles que vivem de salários", afirmou.