Marcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Recife - Os resultados das políticas sociais do governo federal destinadas a reduzir astaxas de pobreza no país, principalmente na região do Semi-árido nordestino,serão apresentados amanhã (1º) no 13º Congresso Brasileiro de Sociologia,que se realiza se realiza desde terça-feira (29) na Universidade Federal dePernambuco.
A exposição, para os cerca de dois mil professores, pesquisadores, estudantes e representantesde instituições, vai ser feita pela secretária executiva do ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,Márcia Lopes.
Segundo ela, de 2003 a 2005 a taxa de pobreza no Brasil caiu de 28,2% para 22,8% em conseqüência do lançamento de programas de transferênciade renda como o Bolsa-Família e o Benefício da Prestação Continuada, queconsiste no repasse de um salário mínimo mensal a pessoas com 65 cinco anos oumais e a portadores de deficiência.
A secretária lembrou que a participação do Bolsa Família no semi-árido nordestinovem conseguindo reduzir em 30% os riscos de desnutrição em crianças menores de cinco anos.
Ela disse ainda que este ano o Ministério do Desenvolvimento Socialpretende investir em Pernambuco R$ 1,67 bilhão, em programas de assistênciasocial, transferência de renda e segurança alimentar.
Para a professora de sociologia, Silke Weber, presidente do comitêorganizador do congresso, vários estudos, inclusive do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística, IBGE, demonstram que o país contabiliza progressos,nos últimos anos, nas iniciativas governamentais destinadas ao combate ásdesigualdades sócias.
“Do ponto de vista educacional houve redução da taxa deanalfabetismo e aumento da freqüência escolar de crianças de sete a 14 anos. Noque se refere ao mundo do trabalho verificamos mudança em relação ao nível derenda e ao aumento de carteiras assinadas”, observou.
Entre os temas que constam da programação das conferências, simpósios emesas redondas do evento estão cidadania, desigualdade, cidades, sociedade,violência e segurança alimentar.