Parente de vítima do vôo 1907 reclama na CPI de falta de atenção dos advogados da Gol

31/05/2007 - 13h47

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A viúva de uma das vítimas do vôo1907 da Gol, Eulália Machado, foi hoje (31) à CPI doApagão Aéreo da Câmara reclamar com o presidenteda Gol, Constantino Junior, da falta de atenção dosadvogados da empresa aérea.Segundo ela os advogados da Gol não recebemos advogados das famílias. Ela argumentou que enquanto ocontato das famílias era com a empresa, as coisas fluíammelhor.“Não temos interesse de entrar naJustiça. Estava tudo bem, e foi só passar para aseguradora, que a coisa mudou muito. E é o nome da Gol queaparece”.Eulália destacou que, por morar emBrasília, as coisas se tornam mais fáceis para seuadvogado, o que não acontece com os familiares que vivem emoutros estados. “Esse não é o meu caso, mas de muitaspessoas”.Ela também falou da atuaçãodo presidente da Associação e Parentes da s Vítimasdo Vôo 1907., Jorge André. Segundo Eulália, elenão seria parente de nenhuma das vítimas, simplesmente,no dia seguinte ao do acidente, um sábado, ele procurou asfamílias para sugerir a criação da associação,mas que 130 famílias não são representadas pelaassociação.Eulália Machado informou aos parlamentaresque protocolou um documento informando que Jorge André nãorepresenta a maioria das famílias. No documento tambémconsta o teor do relato que ela fez para a comissão.