Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter preso o diretor da Construtora Gautama Vicente Vasconcelos Coni, após depoimento de quatro horas - o mais longo até agora. A ministra responsável pelo inquérito, Eliana Calmon, só havia mantido presos dois depoentes, que tinham se negado a responder às perguntas. A assessoria do STJ disse ainda não conhecer a justificativa da ministra para a decisão de hoje (25).Coni foi o 31º dos 47 presos pela Operação Navalha a depor no STJ. Após saber que permaneceria preso, Coni ainda tentou, por dez minutos,esclarecer as dúvidas da ministra, mas ela o manteve preso. O próximo depoimento é um dos mais aguardados: a diretora comercial da Construtora Gautama, Maria de Fátima Palmeira. Ela é considerada o braço direito do dono da empresa, Zuleido Soares Veras - que será ouvido amanhã.Os depoimentos dos presos pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF), estão sendo colhidos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela ministra Eliana Calmon.A PF prendeu 47 pessoas supostamente envolvidas em fraudes em licitações, desvio de recursos de obras públicas e aliciamento de agentes administrativos. Os depoimentos começaram na segunda-feira (21).