Nielmar de OLiveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A preocupação em evitar o crescimento desordenado na região onde será implementado o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) levou técnicos da área de Inclusão Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a se reunirem hoje (26) com representantes do governo do estado e dos 11 municípios fluminenses que estão na área de influência do Pólo.
Durante o encontro, o diretor de Inclusão Social do BNDES, Elvio Gaspar, adiantou que o banco deverá oferecer programas e linhas de financiamento para viabilizar a implementação de projetos infra-estrutura urbana e social na região.
Uma parceria entre a Petrobras, o Grupo Ultra e o BNDES, que deverá financiar parte do empreendimento, o Comperj será implantado nos municípios de Itaboraí e São Gonçalo (Grande Rio), onde processará cerca de 150 mil barris diários do petróleo pesado da Bacia de Campos, no litoral Norte do rstado, em insumos para o setor petroquímico.
O pólo petroquímico envolverá recursos de R$ 8 bilhões e deverá gerar mais de 200 mil empregos na região.
Esta foi a primeira reunião entre o banco e o Consórcio Conleste – que reúne os 11 municípios do entorno do empreendimento e que foi criado justamente para definir estratégias de atuação conjunta que evitem possíveis impactos ambientais e sociais para a região.
Segundo nota divulgada pelo BNDES, participaram da reunião o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e secretários estaduais e municipais envolvidos direta e indiretamente no projeto.