CVM promete rapidez na investigação de corretoras que operaram com ações da Ipiranga

21/03/2007 - 20h23

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculada ao Ministério da Fazenda, tomará providências no menor tempo possível em relação às corretoras que operaram com ações da Ipiranga na semana anterior ao anúncio da venda da empresa ao consórcio formado por Petrobras, grupo Ultra e Braskem. De acordo com informações divulgadas hoje (21) pela assessoria de imprensa da CVM, a lista foi enviada ontem pela Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Os dados serão analisados pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários. Se forem constatadas irregularidades, como a utilização de informação privilegiada em operações no mercado, será aberto um processo administrativo, que pode resultar nas penas descritas na Lei 6385/76. Essas penas vão de uma simples advertência à desabilitação, por até 20 anos, para exercício de atividade que dependa de registro na CVM. Também poderá ser imposta multa. Ainda segundo a assessoria da CVM, não há prazo para a investigação, mas diante da relevância do caso as providências  deverão ser tomadas com rapidez.