Compra do grupo Ipiranga não afetará preço dos combustíveis, diz diretor da Petrobras

20/03/2007 - 17h58

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A compra do grupo Ipiranga pelo consórcio formado pela Petrobras, grupo Ultra e a Braskem não abre possibilidade de aumento no preço dos combustíveis para os consumidores brasileiros, disse hoje (20) o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, a política de preços não depende só da distribuição, mas do preço do petróleo no mercado internacional, de custos logísticos, de impostos e de uma série de fatores geopolíticos para a formação do valor final.“Nós praticamos uma política de preços no diesel e na gasolina de longo prazo e, nesse patamar de preço de petróleo, que ontem [segunda-feira]  fechou a US$ 60 o barril, não há nenhuma previsão de ajuste de preço”.Ele afirmou que o correto, na realidade é falar em ajuste de preços, uma vez que as variações podem ser  feitas tanto para cima como para baixo. “Então, em torno de US$ 60 o barril, não há previsão de ajuste de preços. Nenhuma previsão”.O diretor explicou que hoje, quando uma pessoa vai abastecer o carro, a Petrobras fica com cerca de 30% do valor da gasolina na bomba. Os 70% restantes referem-se a impostos, custos das distribuidoras e do dono do posto.