Presidente da Caixa discute propostas de interesse da instituição que tramitam no Congresso

01/03/2007 - 19h16

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), MariaFernanda Ramos, discutiu hoje (1) com o presidente da Câmara, deputado ArlindoChinaglia, o andamento das cerca de 1.200 propostas de parlamentares quetramitam no Congresso Nacional de interesse da instituição. Segundo ela, 72%dessas propostas estão tramitando na Câmara e tratam de assuntos comoloterias,  penhor, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) edepósitos judiciais. "O objetivo da nova visita foi colocar a CEF e osseus técnicos à disposição da Câmara para prestar esclarecimentos que sefizerem necessários em relação a essas propostas", declarou.Maria Fernanda informou que técnicos da instituição já sereuniram com os três relatores das medidas provisórias que integram o Programa deAceleração do Crescimento (PAC) que envolvem a participação da instituiçãofinanceira. "Estamos traduzindo todas as informações necessárias emrelação às MPs que tratam da capitalização da CEF, criação do Fundo deInvestimento para Infra-estrutura e da redução do prazo para quitação dosimóveis no âmbito do Programa de Arrendamento Residencial para repassá-las aosrelatores", disse.Questionada sobre a garantia dos rendimentos para os recursosdo FGTS a serem utilizados no fundo de infra-estrutura, a presidente da Caixa adiantouque a proposta está sendo estudada no Ministério do Trabalho e que na próximasemana o ministro Luiz Marinho vai comparecer à Câmara para apresentar aproposta. Ela garantiu que esses recursos aplicados no fundo terãorendimento no mínimo igual ao do FGTS, ou seja, TR mais 3%. Maria Fernanda garantiu que os trabalhadores não têm nenhummotivo para se preocuparem com a garantia desses recursos e dos seusrendimentos. Segundo ela, os R$ 5 bilhões do FGTS para obras de infra-estruturasão do patrimônio líquido. "Se todos os trabalhadores tivessem que sacaros saldos das contas, esses recursos não teriam impacto. Por isso, otrabalhador não precisa se preocupar".