Cleide Lopes
De a A Voz do Brasil
Brasília - Hoje (25), Dia dos Carteiros, Fernando Alves, que há cerca de quatro anos trabalha entregando correspondências em Brasília, faz um apelo à população: deixar as caixas postais em locais adequados e evitar deixar soltos os cães, que continuam a ser um dos maiores problemas enfrentados por esses profissionais. “Tem muita gente que não respeita o carteiro e coloca a caixas postais longe do portão, muitas vezes dentro do lote. O cão, que na maioria das vezes está solto, ataca porque não nos reconhece”, conta. “Peço à população que nos ajude a desempenhar bem o nosso trabalho, prendendo ou adestrando os seus cães e colocando as caixinhas em um lugar acessível”.O diretor regional dos Correios em Brasília, Alberto Dias, também aproveita a data para fazer um pedido às pessoas: que coloquem o endereço correto nas correspondências e não esqueçam do CEP, um importante elemento de identificação do destinatário. “Também faço um apelo ao próprio poder público para colocar placas nas ruas e para fazer endereços lógicos que facilitem a vida do carteiro”.Segundo ele, ao contrário do que muitos pensam, a internet tornou-se aliada dos Correios. “As pessoas fazem compras pela internet, mas os Correios fazem a entrega. Então, em muitos serviços novos dependemos da internet, por isso ela não é vista como uma concorrente”.Dia afirma, ainda, que a diversificação dos serviços fez com que o lucro anual da empresa gire em torno de 6%. A meta para 2007 é chegar a um milhão de  negócios por mês.Ele também afirma que hoje o Correios é uma das empresas com mais credibilidade no país. “Com muita tecnologia, investimento e treinamentos conseguimos ser melhores. Na década de 60, éramos considerados a pior empresa púbica. Hoje, diversas pesquisas nos apontam como a empresa número um em credibilidade no país”.Os carteiros representam quase metade dos 108 funcionários da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos.