Para Defesa Civil, há pouca chance de encontrar sobreviventes nos escombros da obra do metrô

15/01/2007 - 15h00

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, coronel Jair Paca de Lima, disse hoje (15), em entrevista à Rádio Nacional, que, três dias depois do desmoronamento na obra do Metrô, são poucas as chances de encontrar sobreviventes no local do acidente. Até agora, foi encontrado apenas um corpo, o da aposentada Abigail Rossi de Azevedo. “Pela formação do solo, pelo tempo decorrido e pelo tipo de emergência, dificilmente poderemos encontrar alguém com vida depois de decorrido todo esse tempo”, esclareceu.Entre os desaparecidos, estão o motorista, o cobrador e dois passageiros de um microônibus que fazia a linha Casa Verde-Pinheiros e caiu na cratera. Os bombeiros trabalham no resgate do microônibus, que está soterrado. O trabalho foi interrompido porque, durante a madrugada, houve acomodação de terra no local, causando risco para os bombeiros. Segundo o coronel Lima, a instabilidade do local impossibilita a previsão do tempo necessário para a conclusão dos trabalhos. “Havia uma estimativa de que, na madrugada, esse trabalho de resgate estaria encerrado, mas ainda é um local instável. Quando o pessoal já estava acessando o veículo, houve acomodação de terras e a necessidade da retirada desse pessoal”, explicou.