Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Prefeitura de Italva (RJ), próximo município que deve seratingido pela lama de bauxita, que vazou no rio Muriaé, informou que não deveráinterromper a captação de água. Os resíduos, que vazaram de uma barragem de umreservatório da mineradora Rio Pomba, em Minas Gerais, na última quarta-feira(10), já chegou aos municípios fluminenses de Laje do Muriaé e Itaperuna, amboslocalizados na divisa do estado.Italva é um município limítrofe a Itaperuna, que também é cortado pelo rioMuriaé. Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente de Italva,Marivaldo Silva, cerca de 18 mil dos 20 mil habitantes da cidade sãoabastecidos pela água do rio. Ele informou que a água do Muriaé já está turvaem Italva, e o volume do rio está subindo desde ontem (11), mas a lama só devechegar ao município na madrugada deste sábado. “A expectativa é que Italva não entre nesse esquema deparalisação de captação, mas tudo isso vai depender das análises da água,feitas pelo laboratório móvel na região. E, só se houver a necessidade, vamosinterromper. Mas a expectativa é de que isso não seja necessário”, disse.De acordo com o secretário Marivaldo Silva, entre a noite deontem e a manhã de hoje, a prefeitura já removeu pelo menos 25 famílias de suascasas por causa do aumento do nível do rio Muriaé. Algumas foram deslocadaspara casas de pessoas conhecidas, enquanto outras foram levadas para uma escolamunicipal.