Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um laudo divulgado hoje (12) pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) confirmou que não existe componente químico tóxico na lama de bauxita que vazou nos rios Fubá e Muriaé na madrugada de quarta-feira (10), em Minas Gerais. Ainda hoje, novas coletas foram feitas para que o monitoramento da água dos rios continue sendo feito. O resultado será conhecido dentro de 15 dias, segundo a assessoria de imprensa do governo mineiro.Apesar de não ser tóxica, a lama compromete o consumo da água, principalmente no Rio de Janeiro, onde alguns municípios do norte do estado utilizam o rio Muriaé como manancial. Laje de Muriaé, por exemplo, na divisa com Minas Gerais, já teve seu abastecimento de água interrompido. Itaperuna, Italva, São José do Ubá e Cardoso Moreira também devem sofrer com o vazamento de lama.