Força-tarefa conclui até quarta levantamento sobre estragos da chuva no Rio

08/01/2007 - 12h36

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma força-tarefa formada por representantes da Defesa Civil e dos governos do estado do Rio de Janeiro e dos municípios fluminenses castigados pela chuva começou a fazer hoje (8) um levantamento dos estragos provocados pelas tempestades dos últimos dias. Segundo o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, o trabalho deverá ser concluído até quarta-feira (10).De acordo com Brito, com base no levantamento, o governo federal vai alocar os recursos necessários para atender as populações atingidas. “Esses danos têm que ser comprovados, nós temos que ter a certeza de quantas casas foram destruídas, de quanto é que vamos investir em proteção de encostas, de quanto vai ser necessário para a limpeza de canais, temos que ter isso muito precisamente calculado”.O ministro garantiu que não faltará dinheiro para as ações consideradas emergenciais, como a reconstrução das casas destruídas pelas chuvas e recuperação de estradas. “Não haverá restrição orçamentária para aquilo que for diagnosticado como de emergência, essa é a determinação do presidente Lula”, disse Brito, em entrevista à Agência Brasil.Os recursos devem começar a ser liberados a partir da semana que vem, informou o ministro. “Já na próxima semana, estaremos, através da Caixa Econômica Federal, para o caso dos municípios, liberando aquilo que for diagnosticado e levantado pela Defesa Civil”.Brito explicou que, depois de calcular os prejuízos, os municípios devem elaborar as chamadas avaliações de danos, documentos necessários para a liberação da verba pelo governo federal.  “O processo todo deverá estar concluído até o final da semana”, previu.Além do Rio de Janeiro, o governo federal está colaborando com as vítimas das chuvas em Minas Gerais e no Espírito Santo. De acordo com o ministro, foram liberados R$ 50 milhões para atender as necessidades mais urgentes da população desabrigada, como compra de colchonetes, medicamentos e alimentos, em pelo menos de 35 municípios nos três estados.