Réveillon no Rio teve menos vítimas nas estradas, apesar de mais carros circulando

02/01/2007 - 11h10

Flávia Castro
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O feriado de réveillon registrou númeromenor de mortos e feridos na comparação com o mesmo período do ano passado,embora tenha aumentado o número de acidentes.  A informação é do inspetorHélio Dias, da Polícia Rodoviária Federal.  Segundo ele, da meia noite dodia 29 de dezembro à meia noite de ontem (1º), houve 167 acidentes, com 65feridos e quatro mortos. No ano passado, foram 145 acidentes, 67 feridos e setemortes.O inspetor lembrou que a Operação Réveillon monitorou as principais viasfederais do estado. “Podemos assegurar que foi bem mais tranqüilo do que nosoutros feriados. Tivemos uma redução de quase metade no número de mortos e ébom que se frise também que houve um aumento significativo no número deveículos (de 30% a 50%) devido ao problema nos aeroportos”, disse o inspetor.A ultrapassagem proibida, a imprudência, a imperícia, o excesso de velocidade,e não manter distância entre veículos, segundo dias, são as principais causas dosacidentes. "Todo acidente é sempre precedido por uma infração detrânsito”, comentou.Hélio Dias disse também que o movimento de volta do feriado deve ter um fluxode veículos menor do que na ida, porque muitos resolveram prolongar os dias defolga. Mesmo assim, a concessionária Ponte S.A., que administra a ponteRio-Niterói, informou que cerca de 80 mil veículos devem circular hoje (2) navia, a maioria na parte da manhã.As vias com o maior número de acidentes foram a rodovia Presidente Dutra e a BR-101,a Rio-Campos no sentido norte, e a Rio-Santos, no sentido sul. Segundo oinspetor, essas estradas sempre registram altos índices de acidentes por causado grande número de pessoas que se dirigem às regiões praianas. A malharodoviária federal do estado tem 1.484 quilômetros.Na operação, trabalharam 829 agentes com radares, no sistema de revezamento. Ospatrulheiros vestiram coletes à prova de balas e manusearam armas de canolongo, principalmente por causa dos ataques na última semana no Rio de Janeiro.