Governo avançou pouco na reforma agrária, considera Contag

02/01/2007 - 15h28

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Confederação dos Trabalhadores em Agricultura (Contag), Manuel José dos Santos, considera que no ano de 2006 o governo avançou pouco na reforma agrária. Segundo ele, quando se reúne as ações de desapropriação e aquisição, pelo Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (Incra), Secretaria de Reordenamento Agrário, pelo crédito fundiário e as ações de regularização fundiária, não representam 500 mil famílias assentadas, meta esta do governo para este ano.Ele também disse que a reforma agrária deve ser pensada de maneira ampla e não somente com foco nos assentamentos. “Acesso a terra, mais planejamento, mais assistência técnica, mais crédito, mais infra-estrutura, mais saúde, moradia e assim por diante”, explicou.Santos também disse que para que a agricultura familiar se consolide no Brasil é necessário que ter políticas publicas que dêem suporte para essa área. “Políticas publicas que garantam a assistência técnica, planejamento de bons projetos em que se faça investimentos e que tenham viabilidade econômica”, afirmou.Ele também disse que é preciso dotar os grupos de agricultura familiar de condições para melhora a produção e um maior acesso a mercados.