José Carlos Mattedi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Até o final do ano de 2007, a Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) vai aumentar de cinco para oito os Centros de Distribuição de Produtos Brasileiros no Exterior (CDs). Atualmente, cinco países (Estados Unidos, Portugal, Polônia, Alemanha e Emirados Árabes Unidos) contam com bases da Apex, que buscam reduzir a distância entre exportadores brasileiros e seus clientes no exterior, atendendo à dinâmica da demanda local e apoiando ações de distribuição.China, África do Sul e Panamá são os três novos países que receberão CDs e foram escolhidos por terem potencial para a expansão dos produtos brasileiros no exterior. Os CDs possibilitam uma estrutura mínima que permite manter um estoque de produtos das empresas, além de um mostruário e um escritório destinado às atividades comerciais e administrativas.A decisão de aumentar de cinco para oito centros da Apex saiu hoje (20) à tarde, durante reunião da Agência, que tem a liderança do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. “Além de aumentarmos o número de centros, queremos também ampliar a participação dos produtos de projetos sociais no eixo das exportações”, completou o presidente da Apex, Juan Quirós.Já na próxima quinta-feira, a Agência irá apresentar ao ministro Furlan o Plano Estratégico para 2007, que visa consolidar os produtos brasileiros junto aos consumidores de redes de supermercados e de departamentos no exterior. “Será a inserção das micro, pequenas e médias empresas nacionais no mercado internacional, que usarão como base os nossos CDs”, sublinha Quirós.Para abrir os novos centros e ampliar o espaço no mercado estrangeiro para os produtos nacionais, a Apex espera um aumento de 20% em seus investimentos no setor, ou seja, R$ 30 milhões. “Isso irá significar a geração de mais emprego e renda para o país, e novos produtos brasileiros lá fora”, finaliza Quirós.A Apex trabalha no sentido de estimular e facilitar a inserção das empresas de pequeno e médio portes no mercado internacional aumentando, de forma sustentada, sua participação nas exportações brasileiras.