Participação de carvão em matriz energética brasileira não chega a 5%

19/11/2006 - 15h07

Nielmar de OLiveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Mesmo com o aumento da participação do carvão na matriz energética brasileira - de 2% para 5,35% até 2015, segundo previsões da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) - o uso do insumo como fonte geradora de energia ainda pode ser considerado tímido em relação a outros países.

A Índia, os Estados Unidos e a Alemanha, por exemplo, apresentam percentuais bem mais significativos de dependência do carvão para a geração de energia elétrica.

No caso da Índia, quase 70% da energia elétrica consumida no país é gerada a partir do insumo. No território alemão e norte-americano, o carvão é a fonte usada para a geração de 50% da eletricidade.

Na opinião de especialistas ouvidos pela Eletrobrás, no Brasil, a geração à base de carvão poderia se desenvolver mais rapidamente se fosse regulamentado o tópico da lei que destina recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para projetos que usam o insumo.

A avaliação é de que a CDE seria uma ferramenta importante, principalmente pelo fato de os empreendedores estarem utilizando tecnologias novas cada vez mais caras, visando a redução dos impactos ambientais.